segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Parábola do festim das bodas

(22.01.2018)



Essa parábola tem duas vertentes (síntese):

1ª vertente: comparação do Reino dos Céus a um rei
 festejando o casamento de um filho:
O rei expediu convites por duas vezes, mas os convidados  para assistirem às festividades, desprezaram os convites, havendo alguns que até mataram os entregadores dos convites...
2ª vertente: mostra a tristeza do rei, que então
 faz convites para pessoas que não tinham a mesma
 condição social daqueles que haviam desprezado os convites...
Todos os que foram encontrados pelos caminhos acataram o convite e com isso a sala nupcial ficou lotada. Mas, eis que dentre os que compareceram, um não estava ali com boas intenções, pelo que foi retirado e encaminhado à prisão(Mateus 22.1-14)
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          Jesus, o pedagogo incomparável, em seus ensinos utilizava costumes da época, símbolos e alegorias, o que conferia e confere “prazo de validade” infinito às Parábolas, desde que interpretadas quanto à moral.

          Aqui, por exemplo, temos que:
- O Rei é Deus e o festim das bodas as alegrias no Reino dos Céus;
- Os servos eram os Profetas e os primeiros convidados os hebreus (não todos, obviamente: apenas os fariseus, pelo fanatismo e os saduceus, pela incredulidade), que não os aceitaram quando vieram pregar a vinda do Messias e conduta segundo as Leis Divinas reveladas no Monte Sinai (Moisés);
- O segundo convite: Jesus, exortando os hebreus à felicidade do Reino de Deus;
- O exército dizimar os assassinos e a queima de suas cidades: após o Calvário, as atrocidades do Império Romano contra os judeus e destruição parcial de Jerusalém;
- Novos convidados: quaisquer que ouvissem e acolhessem a Boa Nova;
- O traje nupcial: ter puro o coração, cumprir as Leis Divinas e amar ao próximo como a si mesmo.

          Jesus encerra a Parábola: Muitos os chamados, mas poucos os escolhidos...

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