
Essa parábola tem duas vertentes (síntese):
1ª vertente: comparação do Reino dos Céus a um rei
festejando o
casamento de um filho:
O rei expediu convites por duas vezes, mas
os convidados para assistirem às festividades, desprezaram os convites, havendo alguns que até mataram os
entregadores dos convites...
2ª vertente: mostra a tristeza do rei, que então
faz convites
para pessoas que não tinham a mesma
condição
social daqueles que haviam desprezado os convites...
Todos os que foram encontrados pelos
caminhos acataram o convite e com isso a sala nupcial ficou lotada. Mas, eis
que dentre os que compareceram, um não estava ali com boas intenções, pelo que foi
retirado e encaminhado à prisão. (Mateus 22.1-14)
- - -
Jesus,
o pedagogo incomparável, em seus ensinos utilizava costumes da época, símbolos
e alegorias, o que conferia e confere “prazo de validade” infinito às
Parábolas, desde que interpretadas quanto à moral.
Aqui, por exemplo, temos que:
- O Rei é Deus e o festim das bodas as alegrias no
Reino dos Céus;
- Os servos eram os Profetas e os primeiros
convidados os hebreus (não todos, obviamente: apenas os fariseus, pelo
fanatismo e os saduceus, pela incredulidade), que não os aceitaram quando
vieram pregar a vinda do Messias e conduta segundo as Leis Divinas reveladas no
Monte Sinai (Moisés);
- O segundo convite: Jesus, exortando os hebreus à
felicidade do Reino de Deus;
- O exército dizimar os assassinos e a queima de
suas cidades: após o Calvário, as atrocidades do Império Romano contra os
judeus e destruição parcial de Jerusalém;
- Novos convidados: quaisquer que ouvissem e acolhessem
a Boa Nova;
- O traje nupcial: ter puro o coração, cumprir as
Leis Divinas e amar ao próximo como a si mesmo.
Jesus encerra
a Parábola: Muitos os chamados, mas
poucos os escolhidos...
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