Parábolas das figueiras

23.04.18

Duas Parábolas, sobre um mesmo tema:

a.  a figueira estéril que secou

b.  a figueira em vegetação

a. A figueira estéril, que secou:

Voltando à cidade, com os Apóstolos, Jesus teve fome. Viu uma figueira à beira do caminho, aproximou-se, e como não havia nenhum figo disse-lhe: “Nunca mais nasça de ti frutos”. No mesmo instante a árvore secou. Os Apóstolos maravilharam-se com o poder de Jesus, que os exortou a terem fé, que lhes proporcionaria imenso poder. (Mateus - 21.18-22)

  Obs: Essa mesma Parábola é descrita por Lucas (13.6-9), acrescentando que por três anos o dono da vinha procurara frutos naquela figueira e não encontrara, por isso, decidiu cortá-la, tendo o cultivador solicitado prazo para adubá-la e aguardar que frutificasse.

b. A figueira em vegetação:

Disse Jesus: “Aprendei desta Parábola: quando o seu ramo se torna tenro e suas folhas começam a brotar, sabeis que o verão está próximo. Da mesma forma também vós, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele (o Filho do Homem) está próximo, às portas. Em verdade vos digo que esta geração não passará sem que tudo isso aconteça. Passarão o céu e a terra. Minhas palavras, porém, não passarão. Daquele dia e da hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas só o Pai”. (Mateus – 24.32-36)

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Jesus cita duas figueiras: uma, há tempos sem frutos; a outra, com brotos e folhas vicejantes. Reflexões:

● “o Pai”: Deus (dono da vinha);

● o “Filho do Homem”: Jesus, o bom cultivador

● as figueiras: a Humanidade — bons e maus, crentes e ímpios;

● figueira que secou: escravidão, instituições religiosas indiferentes às Leis de Deus e todos os vícios: com a regeneração planetária (ninguém sabe quando será...) toda essa maldade será eliminada da Terra;

● figueira em vegetação: os que se arrependem, passam a observar as Leis de Deus; do contrário, serão transferidos para mundos primitivos;
● o adubo: o Evangelho, com todas as suas lições moralizantes.