Parábola
das dez virgens
(20.11.2017)
Nesta parábola (uma semana antes da crucificação) Jesus fez
forte advertência quanto à vigilância:
Então
o Reino dos Céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas,
saíram ao encontro do noivo. Cinco eram insensatas e cinco, prudentes.
As
insensatas, ao pegarem as lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as
prudentes levaram vasos de azeite com suas lâmpadas. Atrasando o noivo, todas
acabaram cochilando e dormindo.
Quando
foi aí pela meia-noite, ouviu-se um grito:
— “O
noivo vem aí! Saí ao encontro!”
Todas
as virgens levantaram-se, então, e trataram de aprontar as lâmpadas. As
insensatas disseram às prudentes: “Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas
lâmpadas estão se apagando!”.
As
prudentes responderam: “De modo algum, o azeite poderia não bastar para nós e
para vós. Ide antes aos que vendem e comprai para vós.
Enquanto
foram comprar o azeite, o noivo chegou e as que estavam prontas entraram com
ele para o banquete de núpcias. E fechou-se a porta.
Finalmente,
chegaram as outras virgens, dizendo:
— “Senhor,
senhor, abre-nos”!
Mas
ele respondeu:
— “Em
verdade vos digo: não vos conheço”.
Vigiai,
portanto, porque não sabeis nem o dia nem a hora. (Mateus 25: 1-13)
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Algumas reflexões, minhas, à conta de explicação:
1.
Reino dos Céus = a paz e felicidade do
Plano Espiritual;
2.
Dez virgens = a Humanidade, na qual
há bons e maus;
3.
O noivo = tarda algo para chegar, mas
chega, como na Terra chegará a era da harmonia, da fraternidade e ninguém sabe quando;
4.
As lâmpadas e as candeias = a
iluminação espiritual dos que respeitam as Leis de Deus e praticam a caridade;
5.
O azeite = combustível para a luz — mérito
da evolução;
6.
Busca de azeite = a precipitação de
última hora, podendo ser no momento da morte;
7.
Negar azeite = o mérito pelo Bem é
individual, não pode ser transferido, nem emprestado: é conquista pessoal;
8.
Traje nupcial = cuidadosa preparação
para a Nova Era;
9.
Banquete = situação do homem de bem
no Plano Maior;
10. Entrada negada no banquete: resultante da invigilância;
11.
Vigiar sempre = refere-se à necessidade
de jamais descuidar, procedendo de forma a conquistar o mérito de ser partícipe
do banquete espiritual, quando chegarem o dia e a hora...
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