Parábola
do credor incompassivo
(13.11.2017)
O Reino dos Céus é semelhante a um rei que resolveu
acertar contas com os seus servos. Ao começar o acerto trouxeram-lhe um que
devia dez mil talentos. Não tendo este com que pagar o senhor ordenou que o
vendessem, juntamente com a mulher e com os filhos e todos os seus bens, para o
pagamento da dívida. O servo, porém, caiu aos seus pés e, prostrado,
suplicava-lhe “Dá-me um prazo e eu te pagarei tudo.
Diante disso, o senhor, compadecendo-se do servo
soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Mas, quando saiu dali, esse servo encontrou um dos seus
companheiros de servidão, que lhe devia cem denários e, agarrando-o pelo
pescoço, pôs-se a sufocá-lo e a insistir: “Paga-me o que me deves”. O companheiro,
caindo aos seus pés, rogava-lhe: “Dá-me um prazo e eu te pagarei”. Mas ele não
quis ouvi-lo, antes, retirou-se e mandou lançá-lo na prisão até que pagasse o
que devia.
Vendo os seus companheiros de servidão o que
acontecera, ficaram muito penalizados e, procurando o senhor, contaram-lhe todo
o acontecido. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: “Servo
mau, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me rogaste. Não devias, também tu,
ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?”.
Assim, encolerizado, o seu senhor o entregou aos
verdugos até que pagasse toda a sua dívida.
Eis como meu Pai celeste agirá convosco, se cada um de
vós não perdoar, de coração, ao seu irmão. (Mateus 18: 15-35).
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A frase da oração do
“Pai Nosso” ilustra e explica com grande simplicidade a moral desta parábola de
Jesus:
“Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos
devedores”.
É, Cristianismo é isso: fazer pelos outros tudo que gostaríamos que fosse feito por nós; e nesse caso a misericórdia é a protagonista da parábola.
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