09.07.18
(Mateus – 5-5)
De início, várias
reflexões visitam a mente de quem lê essa bem-aventurança... Vejamos apenas
três:
A primeira: como é que
alguém com aflição pode se considerar feliz (consolado)?
A segunda: quem consola os
aflitos?...
A terceira: como
justificar que aflições alcancem inocentes?
Contradições à parte — verdadeiros
paradoxos —, fato é que por muito tempo essas perguntas não tiveram respostas
plausíveis. E para a maioria da Humanidade, permanecem sem entendimento das
causas e do porquê de tantas aflições no planeta Terra. Comprovante disso é
que, ao longo dos anos, filósofos consagrados fizeram essas perguntas. Até um
Papa...
Sem respostas,
questionaram a existência de Deus.
Contudo, como Deus é Pai
de Amor para com todos os seres da Criação, e a Justiça Divina é infalível,
temos que:
- é indiscutível o
axioma: “todo efeito é posterior à causa”;
- daí que, a causa
primária das grandes aflições*, não estando na presente existência, têm
que estar em outro lugar;
- esse lugar só pode ser
no passado, ou seja, em outras existências terrenas, o que nos remete,
inquestionavelmente, às vidas sucessivas (reencarnações).
(Em o “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, essa bem-aventurança é tratada
no cap. V, com lógica e bom senso, respondendo a todos os questionamentos sobre
as aflições).
* Grandes aflições:
aquelas que são inevitáveis, e não as causadas nesta existência mesmo, como ex:
por vícios, por excessos, por imprudências, etc., as quais, poderiam ser
evitadas.
O presente artigo foi exposto de forma bem didática, facilitando ao leitor a melhor compreensão dessa passagem das boas aventuranças. Muito obrigado por mais esta oportunidade de reflexão!
ResponderExcluirO agradecido sou eu. Muita paz, boa noite!
Excluir