segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Artigo - Jesus e Aldebarã


Deus criou a Perfeição e com perfeição criou tudo, não havendo uma única obra divina possível de reparos.
Do infinitamente pequeno ao incomensuravelmente grande.
Simples insetos, perturbadores para a Humanidade, são, em essência, obras-primas de engenhosidade e sistema organizacional;
Criaturas humanas, nenhuma completamente igual à outra, bilhões sobre bilhões, demonstram claramente que a individualidade é também obra de Deus, que cumpre compreender e sobretudo respeitar.
Quando um cirurgião facilita um trabalho de parto não está corrigindo a Natureza, como muitos pensam, e sim, está no exercício pleno da fraternidade, no campo digno da Medicina, o passado, ali, presente para os três: médico, mãe e filho...
Se uma fruta apresenta defeitos (diferença de formato ou de sabor), não se pode a isso atribuir aberração e sim entendê-lo como leis naturais em curso;  talvez, nesse caso, a lei da depuração (evolução da espécie).
As grandes convulsões sobre a face da Terra e decorrentes transtornos, destruição e mortes, não são nem se trata de castigo em marcha, mas sim outra lei natural: a da evolução de massa, de elementos, carreando em seu bojo, almas compromissadas de há muito com a poluição sempre inadequada e maldosa, flagrante desrespeito com o solo, água e ar. Somos hóspedes de um lar de “provas e expiações” e por isso talvez possamos conjeturar que em outros lares, mais adiantados, inexistam tais fenômenos.
Se, por outro lado, verifica-se nas longínquas paragens estelares as chamadas “pulsações do universo”, onde as chamadas “novas” (estrelas) se expandem exagerada e rapidamente, vindo a explodir de maneira fantástica, também estaremos aí, diante de fenômenos previstos na cosmogonia, que em sua latitude maior expande-se para os lados, já que em sua longitude, igualmente as expansões são infindas...

O homem, desde seu início, apropriou nome a tudo: estrelas, planetas, plantas, mares, montanhas, florestas, animais, homens.  A uma estrela de primeira grandeza, cujo tamanho e luminosidade, bem como distância de nós não é nem será tão cedo possível à mente assimilar, chamou-a de ALDEBARÃ.  Reunindo um grupo de estrelas menores à volta daquela, imaginou o que seria o contorno de um touro; ao grupo de estrelas comandadas por ALDEBARÃ denominou “Constelação de Touro”.
Antares e a Constelação de Escorpião seguiram a mesma prática.  Próxima Centauro, idem.
E é nesse ponto que Deus mais penetra na inteligência e no Espírito humano: se não há a mínima possibilidade de dimensionar o universo, quantificando-lhe os corpos constituintes, nem por isso o homem desanimou: elegeu os astros que pode ver e batizou-os.
Não se pode negar mérito em sonhar e num sonho de gratidão e aproximação filial a Deus, pobremente compararmos Aldebarã, para o nosso universo visível, tal como o que representa Jesus para cada um de nós e para toda a humanidade, em todas as eras.
Jesus, com efeito, trazendo-nos o Cristianismo, com tudo o que dele se depreende, é muito mais do que a luz de uma estrela de primeira grandeza.
A luz do Mestre não cessa de brilhar, de aquecer, de vivificar com sua pureza todos os homens de boa vontade. Com efeito, para cada um deles o Excelso Amigo criou um mundo moral dentro do seu mundo material. Nesse novo mundo, provavelmente o edifício mais importante foi construído pela catalogação de Seus exemplos, transformados em código de conduta moral, originalmente formulado pelos Apóstolos, em seus Evangelhos, e, posteriormente, sistematizado por Allan Kardec, com humildade, porque com sabedoria.
Esse edifício — o ESPIRITISMO — planejado nos séculos, foi inaugurado em 18.Abril.1857, pelo lançamento de “O Livro dos Espíritos”.
Chega-se a essa sublime obra pela grande estrada da Evolução.
Contudo, ser feliz residente desse edifício requer comportamento de um homem de bem.
Se um dia a Terra estiver próxima a Aldebarã, esse dia, da proximidade e de muita luz será igual à presença de Jesus entre nós, já que Sua luz jamais deixou de nos iluminar, nem o seu calor disse adeus.
Somos todos tão importantes quanto Aldebarã, pois somos filhos de Deus, que nos fez irmãos — das estrelas, dos homens, das flores, dos humildes pequeninos seres que às vezes desavisadamente até pisamos.

Glória a Deus nas Alturas, irmãos de Jesus!
Olhos ao Céu.
Espíritos  na busca de luz.
Corações plenos de Amor — por tudo, por todos.
Hoje e sempre.


(Mensagem psicográfica do Espírito Roboels – Livro “Âncoras de Luz”, Ed.LEB, Set.2003, Bagé/RS – Médium Eurípedes Kühl) 

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