Animais: castrar para doar
Amigos zoófilos de
todo o nosso Brasil:
Há tempos elaborei
um estudo sobre "A dor nos animais", tecendo reflexões
sobre a dor, a eutanásia, a reencarnação, a castração, o "carma",
etc — tudo, obviamente, sobre os animais.
Envio abaixo um
pequeno texto desse meu estudo, ofertando-o para reflexões, com o maior
respeito à convicção religiosa de todos, além de igualmente respeitar opiniões
divergentes.
É do meu
conhecimento que muitas ONGs que protegem animais abandonados só os disponibilizam
para eventual doação após a castração, além de outros cuidados (vacinação,
vermifugação, etc.).
Se concordar e for o
caso, desde já autorizo — e mesmo até solicito — eventual divulgação em algum
órgão noticioso do seu conhecimento, pois move-me tão somente um sentimento
sincero de amparo aos animais, nossos irmãos.
Abraços
franciscanos/Eurípedes
- - - - - - - - - -
- - -
Castração de animais
— Castrar animais?
Esta, outra
pergunta insistentemente formulada por amigos leitores do meu livro "Animais,
nossos irmãos", pedindo-me opinar (nesse meu livro estão incluídas
questões sobre a dor, a eutanásia, a reencarnação, a castração, o
"carma" — tudo, obviamente, sobre os animais).
Respondendo...
Vamos lá:
— Quanto à castração de animais, não aconselho, nem sim, nem não. Há
vários componentes nessa questão, tanto de ordem moral quanto material. A decisão tem que ser individual, de cada
dono de animal.
O que posso sugerir, tão somente como opinião, é
que — entre a alternativa cruel do abandono, ou a castração —, considero útil essa providência (castração) mil vezes preferível a deixar as
multiplicadas crias virem ao mundo e depois abandoná-las, ou o que é pior,
sacrificá-las.
Encontra-se expressivo respaldo na resposta em “O Livro
dos Espíritos”, questão 693, com trechos que reproduzo:
Q.693 – São contrários à lei da
Natureza as leis e os costumes humanos que têm por fim ou por efeito criar obstáculos
à reprodução?
R: Tudo o que embaraça a Natureza em
sua marcha é contrário à lei geral.
a) – Entretanto, há espécies
de seres vivos, animais e plantas, cuja reprodução indefinida seria nociva a
outras espécies e das quais o próprio homem acabaria por ser vítima. Pratica
ele ato repreensível, impedindo essa reprodução?
R: Deus concedeu ao homem,
sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar. Pode,
pois, regular a reprodução, de acordo com suas necessidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário