Animais
após a morte (No Plano Espiritual)
Gratificante que esse tema, até pouco tempo
tão deslembrado, agora visite e instigue a mente de tantas pessoas, não
necessariamente espíritas, senão sim, todas, ao menos, espiritualistas,
querendo saber o que acontece com animais, depois que morrem...
Respeitáveis autores espíritas,
desencarnados, aduziram informações sobre os animais no reino espiritual:
1. Allan Kardec:
- sob orientação de Inteligências Celestes
registrou às questões 598 a 600, de “O Livro dos Espíritos”, que os animais, ao
morrer, mantêm sua individualidade, permanecendo em vida latente sob cuidados
de Espíritos especializados, que os classificam e agrupam; nos animais a
reencarnação não se demora;
2. André Luiz:
- narra no cap. XII do livro que já citamos
“Evolução em Dois Mundos” —, que após a morte, os animais têm dilatado o seu
“período de vida latente” no Plano Espiritual, caindo em pesada letargia, qual
hibernação, de onde serão genesicamente atraídos às famílias da sua espécie, às
quais se ajustam.
Essa informação nós a consideramos
fundamental para o entendimento de como os animais vivem no Plano Espiritual,
aguardando a próxima reencarnação. Kardec registrou que após a morte os animais
são classificados e impedidos de se relacionarem com outras criaturas; André
Luiz, agora, diz a mesma coisa, de outra forma, ao mencionar que os animais que
não são destacados para alguma tarefa, entram em hibernação e logo reencarnam.
Depreendo assim, que no mundo espiritual os
animais não utilizados em alguns serviços, não têm vida consciente, mas
vegetativa e isso responde à pergunta de como vivem lá: sem qualquer
relacionamento, uns com os outros; assim, não havendo ação de predadores
inexistem presas; mantidos em hibernação não se alimentam, não brigam, não
reproduzem, não se deslocam.
- reporta a presença de alguns animais em
atividade no mundo espiritual, como por exemplo, aves, cães, cavalos, íbis
viajores, muares. Alguns são “escalados” para tarefas diversificadas (cães e
cavalos, na maioria das vezes, como se vê, respectivamente, em “Nosso Lar”,
cap. 33, p. 183, 48ªEd., 1998, e em “Os Mensageiros”, cap. 28, p. 149, 9ªEd.,
1975 – ambas as obras psicografadas por F.C.Xavier, Ed.FEB, RJ/RJ);
- menciona, ainda em “Nosso Lar”, cap. 33,
p. 184, sobre a existência no plano espiritual de “Parques de estudo e
experimentação”, referente a animais, sendo que sobre eles há valiosas lições
no Ministério do Esclarecimento. O autor espiritual não deu detalhes.
3. Marcel Benedeti:
Médico veterinário, brasileiro, desencarnado
aos 47 anos em 1º.Fev.2010, notabilizou-se como escritor espírita e dedicado
defensor dos animais. Dentre suas inúmeras atividades em prol dos animais,
destacamos vários livros nos quais, sob inspiração de um Protetor espiritual,
deixou registradas inéditas, quanto preciosas informações da vida dos animais
no mundo espiritual. Nessas obras Marcel narra a existência de colônias
específicas para animais no mundo espiritual, constando que tal narração é
inédita. A descrição e os detalhes dessas colônias trazem em seu bojo um
panorama de atividades zoófilas, a cargo de Espíritos que amam aos animais. De
forma comovente são narradas atividades de atendimento e carinho aos
incontáveis animais que aportam no mundo espiritual, em estado de necessidade, trazendo
no corpo perispiritual dolorosas marcas da insensatez e crueldade humanas...
De antemão fica explícito que as narrações
de Marcel, de alguma forma, ampliam a informação do Espírito André Luiz
referente a animais no mundo espiritual, particularmente sobre os “parques de
estudo e experimentação”, ambas as fontes trazendo o selo da Bondade da
Providência Divina para com todos os seres da criação.
Encerrando estas já não breves reflexões,
como suposição, cremos firmemente que dentro do quadro de animais domésticos
desencarnados, que foram amados por seus donos, sabendo que por pouco tempo
permanecem no plano espiritual, há a probabilidade de àquele convívio terreno
retornarem, a breve tempo após a desencarnação. Um sinal disso seria a chegada
de novo animal no lar... Embora com os automatismos biológicos específicos da
espécie, tendo comportamento individual diferenciado, igualzinho ao daquele que
morava ali anteriormente e há algum tempo foi para a outra margem do Rio da
Vida...
O saudoso médium Francisco Cândido Xavier
(1910-2002), consolando duas senhoras aflitas que o procuraram, lamentando a
morte do cachorrinho de estimação, disse-lhes: “quando nossos animais domésticos morrem, é comum eles ficarem em nossas
casas. Eles também têm alma. Os Espíritos que cuidam da natureza costumam
deixá-los por algum tempo na casa do dono, até que possam nascer novamente”.
Nota: Pesquisei exaustivamente na literatura espírita sobre quais
animais se humanizam. Minha pesquisa abrangeu a evolução de todos os seres
vivos, a partir da sua criação. No meu blog (www.euripedeskuhlblogspot.com), na
seção de “Estudos”, meu texto: “Espíritos: Origem, Criação, Evolução” expõe quais
espécies do reino animal se humanizam.
Excelente texto Sr. Eurípedes, à nós que amamos os animais, muito esclarecedor e consolador. Muito obrigada pela sua tão preciosa existência e dedicação à essa tão esclarecedora doutrina, sempre contribuindo com o nosso aprendizado. Sou sua fã!! Gratidão
ResponderExcluirOlá boa tarde, meu cachorrinho Lupy era um poodle misturado com pinscher de 1 ano e 10 meses morreu neste domingo 10 de setembro pela doença do carrapato e eu estou sentindo muita falta dele choro dia e noite por ele ter partido assim tão novinho e de uma forma ruim por que ele estava sofrendo e quando fui perceber já era tarde a doença só deu sinais quando já tinha afetado bastante meu bichinho e de um dia pro outro ele se foi.
ResponderExcluirMinha gatinha partiu ontem,após 7 anos comigo. Nunca amei em toda a minha vida um animal igual amei ela, foi simples e incondicional! Obrigada pelo seu texto, foi muito reconfortante!
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