sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Artigo - Animais após a morte (No Plano Espiritual)


Animais após a morte (No Plano Espiritual)

Gratificante que esse tema, até pouco tempo tão deslembrado, agora visite e instigue a mente de tantas pessoas, não necessariamente espíritas, senão sim, todas, ao menos, espiritualistas, querendo saber o que acontece com animais, depois que morrem...
Respeitáveis autores espíritas, desencarnados, aduziram informações sobre os animais no reino espiritual:
1. Allan Kardec:
- sob orientação de Inteligências Celestes registrou às questões 598 a 600, de “O Livro dos Espíritos”, que os animais, ao morrer, mantêm sua individualidade, permanecendo em vida latente sob cuidados de Espíritos especializados, que os classificam e agrupam; nos animais a reencarnação não se demora;
2. André Luiz:
- narra no cap. XII do livro que já citamos “Evolução em Dois Mundos” —, que após a morte, os animais têm dilatado o seu “período de vida latente” no Plano Espiritual, caindo em pesada letargia, qual hibernação, de onde serão genesicamente atraídos às famílias da sua espécie, às quais se ajustam.
Essa informação nós a consideramos fundamental para o entendimento de como os animais vivem no Plano Espiritual, aguardando a próxima reencarnação. Kardec registrou que após a morte os animais são classificados e impedidos de se relacionarem com outras criaturas; André Luiz, agora, diz a mesma coisa, de outra forma, ao mencionar que os animais que não são destacados para alguma tarefa, entram em hibernação e logo reencarnam.
Depreendo assim, que no mundo espiritual os animais não utilizados em alguns serviços, não têm vida consciente, mas vegetativa e isso responde à pergunta de como vivem lá: sem qualquer relacionamento, uns com os outros; assim, não havendo ação de predadores inexistem presas; mantidos em hibernação não se alimentam, não brigam, não reproduzem, não se deslocam.
- reporta a presença de alguns animais em atividade no mundo espiritual, como por exemplo, aves, cães, cavalos, íbis viajores, muares. Alguns são “escalados” para tarefas diversificadas (cães e cavalos, na maioria das vezes, como se vê, respectivamente, em “Nosso Lar”, cap. 33, p. 183, 48ªEd., 1998, e em “Os Mensageiros”, cap. 28, p. 149, 9ªEd., 1975 – ambas as obras psicografadas por F.C.Xavier, Ed.FEB, RJ/RJ);
- menciona, ainda em “Nosso Lar”, cap. 33, p. 184, sobre a existência no plano espiritual de “Parques de estudo e experimentação”, referente a animais, sendo que sobre eles há valiosas lições no Ministério do Esclarecimento. O autor espiritual não deu detalhes.
3. Marcel Benedeti:
Médico veterinário, brasileiro, desencarnado aos 47 anos em 1º.Fev.2010, notabilizou-se como escritor espírita e dedicado defensor dos animais. Dentre suas inúmeras atividades em prol dos animais, destacamos vários livros nos quais, sob inspiração de um Protetor espiritual, deixou registradas inéditas, quanto preciosas informações da vida dos animais no mundo espiritual. Nessas obras Marcel narra a existência de colônias específicas para animais no mundo espiritual, constando que tal narração é inédita. A descrição e os detalhes dessas colônias trazem em seu bojo um panorama de atividades zoófilas, a cargo de Espíritos que amam aos animais. De forma comovente são narradas atividades de atendimento e carinho aos incontáveis animais que aportam no mundo espiritual, em estado de necessidade, trazendo no corpo perispiritual dolorosas marcas da insensatez e crueldade humanas...
De antemão fica explícito que as narrações de Marcel, de alguma forma, ampliam a informação do Espírito André Luiz referente a animais no mundo espiritual, particularmente sobre os “parques de estudo e experimentação”, ambas as fontes trazendo o selo da Bondade da Providência Divina para com todos os seres da criação.

Encerrando estas já não breves reflexões, como suposição, cremos firmemente que dentro do quadro de animais domésticos desencarnados, que foram amados por seus donos, sabendo que por pouco tempo permanecem no plano espiritual, há a probabilidade de àquele convívio terreno re­tornarem, a breve tempo após a desencarnação. Um sinal disso seria a chegada de novo animal no lar... Embora com os automatismos biológicos específicos da espécie, tendo comportamento individual diferenciado, igualzinho ao daquele que morava ali anteriormente e há algum tempo foi para a outra margem do Rio da Vida...
O saudoso médium Francisco Cândido Xavier (1910-2002), consolando duas senhoras aflitas que o procuraram, lamentando a morte do cachorrinho de estimação, disse-lhes: “quando nossos animais domésticos morrem, é comum eles ficarem em nossas casas. Eles também têm alma. Os Espíritos que cuidam da natureza costumam deixá-los por algum tempo na casa do dono, até que possam nascer novamente”.
Nota: Pesquisei exaustivamente na literatura espírita sobre quais animais se humanizam. Minha pesquisa abrangeu a evolução de todos os seres vivos, a partir da sua criação. No meu blog (www.euripedeskuhlblogspot.com), na seção de “Estudos”, meu texto: “Espíritos: Origem, Criação, Evolução” expõe quais espécies do reino animal se humanizam.



3 comentários:

  1. Excelente texto Sr. Eurípedes, à nós que amamos os animais, muito esclarecedor e consolador. Muito obrigada pela sua tão preciosa existência e dedicação à essa tão esclarecedora doutrina, sempre contribuindo com o nosso aprendizado. Sou sua fã!! Gratidão

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  2. Olá boa tarde, meu cachorrinho Lupy era um poodle misturado com pinscher de 1 ano e 10 meses morreu neste domingo 10 de setembro pela doença do carrapato e eu estou sentindo muita falta dele choro dia e noite por ele ter partido assim tão novinho e de uma forma ruim por que ele estava sofrendo e quando fui perceber já era tarde a doença só deu sinais quando já tinha afetado bastante meu bichinho e de um dia pro outro ele se foi.

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  3. Minha gatinha partiu ontem,após 7 anos comigo. Nunca amei em toda a minha vida um animal igual amei ela, foi simples e incondicional! Obrigada pelo seu texto, foi muito reconfortante!

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