segunda-feira, 25 de junho de 2018

Bem-aventurados os pobres de espírito


25.06.18

(Mateus 5-3)

Iniciarei a partir de hoje (25.06.18), às 2ªfeiras, humildes comentários sobre o “Sermão da Montanha”, proferido por Jesus, referente às nove bem-aventuranças.

Após ter vivenciado incontáveis exemplos de humildade, de amor a Deus e ao próximo, quebrando protocolos da época, e modificando pensamentos religiosos enraizados na mente humana das multidões que o ouviam e seguiam, o Mestre ensinou-lhes sublimes conceitos sobre como conquistar a felicidade, isto é, o Reino de Deus. Inaugurou esse abençoado sermão elegendo a “pobreza de espírito”  como a primeira bem-aventurança:
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus (Mateus, 5-3)

Jesus se referia aos humildes, aqueles que sabiamente compreendem que pouco sabem, quase nada, comparativamente à grandeza da Sabedoria do Supremo Criador, das sublimidades das Leis Divinas, e do Reino dos Céus.
Por isso, a pobreza de espírito referida por Jesus nada tem a ver com a pobreza material, e sim, com a pobreza espiritual, aquela que pelo orgulho e egoísmo  leva tantos a se julgarem superiores, infalíveis, sábios, invencíveis e “donos do mundo”.
Cito dois pequenos exemplos de como praticamente nada sabemos sobre a Criação, suas Leis e o Universo:
a. No micro: quem ensinou as formigas a realizarem seu incomparável trabalho?
b. No macro: como, quando e qual a procedência da matéria com a qual Deus criou as milhões e milhões de galáxias?
Assim, ser “pobre de espírito” é amar a Deus, à Natureza, ao próximo e a toda Criação, praticar a caridade e ter na Fé da Justiça Divina. É o encontro da paz.

Um comentário:

  1. Excelente ensinamento para as nossas reflexões e correções da nossa postura diante da vida, do verdadeiro entendimento do que seja o reino de Deus e a sua base que se dá na humildade. Gratidão, caríssimo escritor Eurípedes Kühl, por esta oportunidade abençoada de reflexões!

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