26.02.2018
Havia um homem rico, trajes de
luxo, banquetes diários...
À sua porta, Lázaro, um mendigo,
ulceroso, aguardava os restos e até os cães vinham lamber-lhe as feridas...
Lázaro morreu e foi levado à
presença de Abraão.
O rico também morreu, perambulou
com tormentos e viu o pobre com Abraão, a quem implorou que Lázaro lhe desse ao
menos uma gota de água, pois estava sedento e torturado pelo calor intenso.
Abraão disse-lhe então que não poderia atendê-lo, pois quando ele era rico, e
Lázaro pobre, não o atendera jamais. O rico implorou então que Lázaro fosse até
a casa de seu pai e irmãos, alertando-os para que não cometessem o mesmo erro
dele. Abraão disse: eles já têm Moisés e os profetas... que os ouçam. O rico
insistiu, argumentando que sendo morto, Lázaro certamente seria ouvido e fariam
penitência. Abraão retorquiu: se não ouvem Moisés e os profetas, não ouvirão
Lázaro...
(Lucas
16.19-31)
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Ricos e pobres: a Humanidade;
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“Seio de Abraão”: mundo invisível e Espíritos com luz e paz;
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Riqueza na vida física, empregada apenas em luxo e prazeres, sem ações no Bem, ao
cessar, carreará intensos tormentos;
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Pobreza na vida material, suportada sem blasfêmias, com humildade e resignação,
dará paz de espírito ao que assim procede;
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Recompensas ou dificuldades após a morte, segundo tenha sido o comportamento na
existência terrena: fútil ou segundo as Leis de Deus;
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Comprovação tácita de que os mortos podem falar com os vivos...
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Para mim, expõe que o rico, então arrependido, por bondade, pensou nos parentes,
pretendendo evitar que não sofressem o que ele sofria.
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