05.03.18
Parábola sobre o
retorno ofensivo do Espírito impuro
(Também
conhecida como “A casa vazia”)
Estando Jesus a falar à multidão, escribas e fariseus Lhe
pediram um sinal. Então, o Mestre cita o sinal dado por Jonas (que,
figuradamente, esteve no ventre de uma baleia por três dias – como Jesus também
ficaria no sepulcro) e o da “Rainha do sul” (a rainha de Sabá), e a fama de
Salomão.
Jesus relembra que referidos sinais não foram aceitos,
tanto “por esta geração má” (o povo de Israel), como pelos escribas e fariseus.
A
seguir, disse Jesus:
“Quando
um espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos procurando
descanso. Como não o encontra, diz:
—
Voltarei para a casa de onde saí.
Chegando,
encontra a casa desocupada, varrida e em ordem.
Então
vai e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, passam
a viver ali.
E o
estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim acontecerá a
esta geração perversa”.
(Mateus 12:38-45)
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Das
parábolas de Jesus, esta é uma das menos conhecidas ou comentadas. Ela está
repleta de alegorias e simbolismos.
Por
isso, o texto é de difícil elucidação.
Não
advogo exclusividade interpretativa, não obstante, com cautela, ofereço
explicações, baseadas nos ensinamentos contidos na Doutrina dos Espíritos. Anoto
alguns deles:
● O Espírito imundo
(não evoluído) sair do homem: desencarnação;
● Passar por
lugares inóspitos: o umbral (região
espiritual onde estão aqueles que, na existência terrena, não respeitaram as
Leis de Deus);
● Retorno ofensivo:
é quando o Espírito impuro, em sintonia com encarnado que lhe seja afim, dele
se aproxima e com ele permanece;
● Nessa
aproximação, o Espírito desencarnado (obsessor) encontra um encarnado
invigilante (casa vazia), a ponto de lhe dar guarida;
● Obsessores, nem
sempre agem isoladamente: em grupo, achegam-se e se acoplam ao(s) encarnado(s),
o qual/os quais desestrutura(m)-se por completo, passando a sofrer grandes
penúrias físicas e morais;
● A geração
perversa é a Humanidade (somos nós), até que pela nossa autorreforma sejamos os
construtores de um mundo regenerado...
Em parte o entendimento se aproxima da realidade, mas, às vezes, não se trata de uma invigilância mas de comprometimento do encarnado com suas mazelas anteriores.
ResponderExcluirNenhum espírito se aproxima e penetra o imo de quem está em Plano mais elevado. A dissintonia vibracional não se coaduna e, portanto, o espírito maléfico não consegue seu desiderato simplesmente pela aproximação: é necessário e indispensável mesmo que o espírito encarnado aceite a submissão. Conluiados no mal, permanecem em sintonia. caso contrário, o espírito trevoso não vinga seu intento jamais. A Luz sempre vence pois ela jamais se apaga no horizonte eterno.